28.11.08

natural need

À sexta-feira gosto de ler o Inimigo Público na casa-de-banho, para me cagar a rir.

26.11.08

os pombos terão céu?

Ontem morreu um pombo na minha varanda. Deve ter morrido, não o vi, mas vi o sangue. Se calhar sobreviveu, mas duvido. Era muito sangue. A varanda estava cheia de sangue, bem como parte dos vidros das janelas que dão para a varanda. A minha varanda dá para o rio Tejo, não tanto como a minha segunda varanda, a que está no quarto, e por isso há por ali muitos pássaros a voar. Se calhar até foi uma gaivota, por ser tão perto do rio. Não! Deve ter sido um pombo, já que ao pé de minha casa há cerca de meia-dúzia de casotas que são pombais. Dizem-me que já moraram pessoas naquelas barracas, quando o meu prédio, de tijolo, note-se, estava no meio de barracas. Pelo menos perto delas estava! Segundo me disseram, repito, porque eu não as vi. Deve ter sido um pombo que foi atropelado ou atingido por uma pedra atirada por qualquer um dos putos vadios que há no meu bairro. Aliás, a mesma varanda que estava suja de sangue de pombo, presumo, e que dá para o rio Tejo e para a eventual 3ª ponte sobre o Tejo, aqui tenho a certeza porque vi o Prós e Contras onde mostraram o mapa da 3ª ponto sobre o Tejo, dá para uma escola. Mas não foram os putos dessa escola que atingiram o pombo, se é que ele sangrou porque foi atingido por uma pedra, pois essa escola é primária. Deve ter sido um carro. No entanto, não percebo é como o pombo, se foi um pombo, terá sido atingido pelo carro, sangrado como sangrou (pelas marcas de sangue que parecem pinceladas nota-se que o sangue lhe chegou às asas, além da poça de sangue que se formou debaixo da ferida bem aberta, durante os poucos segundos em que esteve quieto, calculo, e que fizeram uma mancha cor vermelho escuro na minha varanda) e ainda conseguiu voar até à minha varanda, que fica no meu apartamento arrendado, que fica no segundo andar. Mas gostava que ele tivesse morrido antes de lá chegar. Além de não gostar de pombos (confesso que fiquei feliz pela morte deste, mesmo com todos aqueles sinais de morte) não quero limpar aquilo. No entanto, tenho medo que a minha empregada, que devia ir a minha casa às 10h00 de quinta-feira, mas que vai à quinta-feira algures depois das 10h30 mas que recebe as três horas de trabalho à mesma, lave a varanda com a esfregona antes de e limpar o chão da cozinha com a mesma esfregona. Se calhar não era um pombo, mas mesmo assim devia iniciar uma petição para matar todos os pombos de Lisboa. É que além de sangrar, o gajo cagou-me duas vezes na varanda. Acho que é um instinto natural esvaziar os intestinos quando se está à beira da morte, coitado, li isso num livro. É para não haver infecções, caso os intestinos se rompam. Tem lógica. Mesmo depois de ter sido gozado por amigos meus, que já não o são, devido a esta teoria estúpida. É a vida!... E a do pombo, se é que ele era um pombo, acabou ontem.