30.12.09

2010

Dois mil e nove foi um ano estranho. Bom, mas estranho, como um "doce da casa" que parece o resultado matinal de uma noite mais animada do cozinheiro, mas que tem aquele sabor maravilhoso a natas e leite condensado. Foi, também, um ano que correu muito rápido, mas que, de tanta coisa que passou, parece ter tido início lá bem longe, como se tivesse demorado bem mais que os regulares 365 dias. Tudo isto torna impossível um balanço relevante aos últimos 364 dias, pelo que nem me vou atrever a tentar fazê-lo. Também não farei - tal como em outras alturas de menor riqueza espiritual - previsões ou desejos para o ano que aí vem. Espero apenas que 2010 seja a concretização de algumas das mudanças que se iniciaram em 2009, para que o próximo ano não volte a ser um ano sem balanço.

O único desejo que gostaria de fazer era o Benfica campeão.

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