24.4.08

escape

Sair a correr, apanhar um qualquer transporte e seguir em direcção ao mar. Desaparecer durante três dias, uma semana, um mês sem falar com ninguém que conheça há mais de duas horas. Parar. Carregar no botão de pause da vida e deixar tudo em suspenso. Apanhar sol e ficar moreno, banhar-me em água fria ao primeiro toque, mas transparente e com a temperatura ideal depois de mergulhar. Não querer sair de lá nunca. Ter peixes a nadar à minha volta e acompanhá-los debaixo de água até onde aguentar. Querer chegar aos Açores a nado e, à medida que me vou aproximando, sentir a água a aquecer. Saber que tudo está bem enquanto estou longe ao ponto de deixar de me preocupar. Quero o Verão. Quero a liberdade de não ter de ser responsável. E saber que posso ir fazer snowboard quando quiser. (Hoje voltei a sonhar que descida um monte branco em cima de uma prancha, enquanto apanhava sol na cara) .

Nota: Post escrito depois de um almoço farto, em companhia ideal e acompanhado de branco verde e muito fresco. E com a perspectiva de que só saio do escritório daqui a cinco horas.

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