14.1.08

fascínio pessoal

Gosto de mulheres fortes. Daquelas que têm uma aura visível a quilómetros de distância, que parecem sempre ter tudo controlado e que, fruto disso, têm as vidas mais fascinantes. Essas mulheres apaixonam-me. São o expoente máximo da mulher independente, iguais àquelas que há 100 anos afrontavam os maridos e que agora, com o evoluir das mentalidades, conseguem mesmo viver sem homens. Fascinam-me pela força, por conseguirem acartar uma segunda vida com elas sem ajuda, por manterem a postura nas alturas de maior crise e por serem os seres mais poderosos do nosso planeta. Conseguem tudo o que querem e são O verdadeiro perigo para os homens. A prova que eles podem ser totalmente dispensáveis à felicidade de outro ser vivo. Fazem-me lembrar a minha avó, ou, para quem não a conhece, a personagem Úrsula, a heroína de Cem anos de solidão. São os seres mais fascinantes do mundo e conseguem-me por a ouvir as suas estórias em silêncio, tentando perceber a paixão que empregam na sua vida e em tudo aquilo que consideram importante. Na sexta-feira conheci uma nova mulher do género. A mais louca de todas com quem já tive contacto. Uma nova amiga.

1 comentário:

Dia disse...

O mais incrível é que eu, afinal, já tinha o teu blogue linkado há muito tempo, aqui ao molho na pasta da blogalhada.

Gosto muito desta paragem.

Estava para ali, era um dos últimos favoritos e nunca tinha lido com atenção.

Nada como resultados decepcionantes do BarCap na imprensa portuguesa (burross, burros) para te encontrar por aqui (não leves a mal, quando linkei este blogue achei que era um blog de uma mulher :) )